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O casamento acabou. E agora, quem vai ficar com os gatos?

O divórcio é um processo complexo que envolve a divisão de bens e a tomada de decisões difíceis. Uma questão que tem se tornado cada vez mais comum é: com quem fica o pet após o divórcio?


Guarda de Animais de Estimação: Aplicação do Código Civil de 2002

É possível utilizar o Código Civil de 2002 como uma referência análoga à guarda de animais de estimação, assim como é feito no caso da guarda de filhos. Nesse contexto, a definição da guarda e das visitas dos animais deve ser estabelecida com base nos interesses dos seus proprietários, levando em consideração as necessidades e o bem-estar do animal de estimação.


Os animais de estimação são membros queridos de muitas famílias, e é natural que ambos os cônjuges queiram continuar cuidando deles.

No entanto, a lei trata os animais de estimação de maneira diferente dos filhos, considerando-os como propriedade. Em muitos casos, a custódia de animais de estimação é decidida com base no que é considerado o melhor interesse do animal.


Os tribunais podem levar em consideração fatores como quem cuidou mais do animal, quem tem mais tempo e recursos para dedicar a ele e o ambiente mais adequado para o bem-estar do pet.


Uma solução comum é a co-tutela, onde ambos os ex-cônjuges compartilham a responsabilidade pelo animal, incluindo decisões sobre cuidados veterinários, despesas e tempo de convívio. Isso permite que o pet mantenha laços com ambos os ex-proprietários.


É importante destacar a importância de documentar qualquer acordo de custódia de animais de estimação de maneira clara e legal. Isso pode ser feito por meio de um acordo de custódia de animais de estimação, que descreve os detalhes do arranjo.


Em última análise, o resultado pode variar de caso para caso, e a ajuda de uma advogada de família experiente pode ser crucial para garantir que os melhores interesses do animal sejam atendidos enquanto se respeitam os direitos e desejos de ambas as partes envolvidas.


Se você está enfrentando um divórcio e a questão da custódia de seu pet é uma preocupação, é aconselhável buscar orientação jurídica para entender suas opções e encontrar a melhor solução para o seu caso específico.

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