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Pensão Alimentícia: Quem é responsável?

A responsabilidade pela pensão alimentícia, no ordenamento jurídico brasileiro, recai, prioritariamente, sobre os pais, e não sobre os avós. Isso decorre de uma série de princípios legais que buscam garantir o melhor interesse da criança, fundamentados no Código Civil e em jurisprudências consolidadas.


Por que a responsabilidade é dos pais?

Os pais, por força de lei, têm o dever moral e legal de assegurar o bem-estar de seus filhos. Isso envolve o provimento de suas necessidades básicas, como alimentação, saúde, educação, lazer e vestuário. O Código Civil prevê essa obrigação como uma decorrência natural da responsabilidade parental, reforçando que os genitores devem priorizar o sustento e o desenvolvimento integral da criança.


Qual é o papel dos avós?

Embora o Código Civil permita que os avós sejam chamados a contribuir com a pensão alimentícia, essa é uma medida subsidiária. Isso significa que somente em casos específicos, como quando os pais não têm condições financeiras adequadas, é que os avós podem ser acionados para complementar ou assumir essa responsabilidade, sempre respeitando a capacidade econômica de cada um.


O que deve ser considerado?

A determinação da pensão alimentícia envolve uma análise detalhada da capacidade financeira dos pais e das necessidades do filho. O objetivo é encontrar um equilíbrio justo que atenda às necessidades da criança sem sobrecarregar desproporcionalmente o responsável. O Código de Processo Civil dispõe sobre os procedimentos para ajustar o valor da pensão, considerando possíveis modificações nas circunstâncias financeiras dos envolvidos.


Por que é importante entender esses aspectos?

Compreender os direitos e deveres associados à pensão alimentícia é essencial para assegurar que a criança tenha seu desenvolvimento protegido de forma adequada. O desconhecimento desses deveres pode acarretar consequências jurídicas e comprometer o bem-estar do menor.


Mantenha-se informado e busque orientação sempre que necessário para garantir o cumprimento adequado das obrigações legais em favor das crianças e adolescentes.

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